Rio de Janeiro - O setor de panificação brasileiro tem dois grandes problemas para solucionar este ano. Um é a escassez de mão de obra, disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), Alexandre Pereira Silva.
´Hoje, nós temos um déficit no Brasil em torno de 30 mil postos de trabalho. Faltam empregos com qualificação´. O setor é um grande empregador do chamado primeiro emprego, ressaltou Silva. ´Mas, precisamos de gente com qualificação. E esse é hoje um grande gargalo do crescimento´.
Para solucionar o problema de falta de pessoal qualificado, está sendo lançado um curso de panificação à distância na 23ª Super Rio Expofood, feira do setor supermercadista do estado do Rio de Janeiro. O curso é certificado pela Max Foods Consultoria em Panificação, principal empresa do setor no Brasil.
Em segundo lugar, listou a carga tributária excessiva. A Abip está trabalhando com o governo para tentar desonerar o pão, tirando o produto da base de cálculo do Simples, que é o imposto unificado para micro e pequenas empresas.
Segundo informou Alexandre Pereira Silva, o pão apresentou no ano passado um dos menores índices de aumento de preço, 8%, enquanto o preço da carne subiu mais de 50%. ´Não há nenhuma indicação de aumento acima da inflação para os próximos meses´.
De acordo com dados da Abip, o brasileiro consome, em média, 33,5 quilos de pão por habitante por ano. Embora o setor esteja crescendo nos últimos anos acima de outros segmentos, em função dos serviços diversificados oferecidos pelas padarias e confeitarias, o consumo tem se mantido estável.
´Não estamos conseguindo aumentar o consumo per capita de pão, que está estagnado há quatro anos´, disse Silva. Com a desoneração do pão francês, o preço ao consumidor poderá ficar até 5% mais baixo. O presidente da Abip estima que ´isso pode ser um fator de aumento do consumo, além da oferta de maior diversidade, um mix maior de produtos´.
O número de empregos do setor cresceu 3,4% no ano passado. Em todo o território, são quase 800 mil postos de trabalho. A perspectiva é de evolução do quadro de empregos. ´Se nós conseguirmos melhorar a capacitação de mão de obra, a gente pode ter um crescimento maior do número de empregos´.
O Brasil tem em torno de 64 mil padarias. Os estabelecimentos se acham em processo de modernização, investindo em reforma das unidades existentes. A adoção de novas tecnologias é uma tendência crescente, na busca de técnicas avançadas de congelamento e automação, entre outros sistemas. A perspectiva do setor é crescer este ano entre 10% e 12% este ano. Em 2010, o setor experimentou expansão de 13,7% no faturamento, que alcançou R$ 56,3 bilhões
´Hoje, nós temos um déficit no Brasil em torno de 30 mil postos de trabalho. Faltam empregos com qualificação´. O setor é um grande empregador do chamado primeiro emprego, ressaltou Silva. ´Mas, precisamos de gente com qualificação. E esse é hoje um grande gargalo do crescimento´.
Para solucionar o problema de falta de pessoal qualificado, está sendo lançado um curso de panificação à distância na 23ª Super Rio Expofood, feira do setor supermercadista do estado do Rio de Janeiro. O curso é certificado pela Max Foods Consultoria em Panificação, principal empresa do setor no Brasil.
Em segundo lugar, listou a carga tributária excessiva. A Abip está trabalhando com o governo para tentar desonerar o pão, tirando o produto da base de cálculo do Simples, que é o imposto unificado para micro e pequenas empresas.
Segundo informou Alexandre Pereira Silva, o pão apresentou no ano passado um dos menores índices de aumento de preço, 8%, enquanto o preço da carne subiu mais de 50%. ´Não há nenhuma indicação de aumento acima da inflação para os próximos meses´.
De acordo com dados da Abip, o brasileiro consome, em média, 33,5 quilos de pão por habitante por ano. Embora o setor esteja crescendo nos últimos anos acima de outros segmentos, em função dos serviços diversificados oferecidos pelas padarias e confeitarias, o consumo tem se mantido estável.
´Não estamos conseguindo aumentar o consumo per capita de pão, que está estagnado há quatro anos´, disse Silva. Com a desoneração do pão francês, o preço ao consumidor poderá ficar até 5% mais baixo. O presidente da Abip estima que ´isso pode ser um fator de aumento do consumo, além da oferta de maior diversidade, um mix maior de produtos´.
O número de empregos do setor cresceu 3,4% no ano passado. Em todo o território, são quase 800 mil postos de trabalho. A perspectiva é de evolução do quadro de empregos. ´Se nós conseguirmos melhorar a capacitação de mão de obra, a gente pode ter um crescimento maior do número de empregos´.
O Brasil tem em torno de 64 mil padarias. Os estabelecimentos se acham em processo de modernização, investindo em reforma das unidades existentes. A adoção de novas tecnologias é uma tendência crescente, na busca de técnicas avançadas de congelamento e automação, entre outros sistemas. A perspectiva do setor é crescer este ano entre 10% e 12% este ano. Em 2010, o setor experimentou expansão de 13,7% no faturamento, que alcançou R$ 56,3 bilhões
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