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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Crescimento das padarias esbarra na falta de mão de obra qualificada

Rio de Janeiro - O setor de panificação brasileiro tem dois grandes problemas para solucionar este ano. Um é a escassez de mão de obra, disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), Alexandre Pereira Silva.
´Hoje, nós temos um déficit no Brasil em torno de 30 mil postos de trabalho. Faltam empregos com qualificação´. O setor é um grande empregador do chamado primeiro emprego, ressaltou Silva. ´Mas, precisamos de gente com qualificação. E esse é hoje um grande gargalo do crescimento´.
Para solucionar o problema de falta de pessoal qualificado, está sendo lançado um curso de panificação à distância na 23ª Super Rio Expofood, feira do setor supermercadista do estado do Rio de Janeiro. O curso é certificado pela Max Foods Consultoria em Panificação, principal empresa do setor no Brasil.
Em segundo lugar, listou a carga tributária excessiva. A Abip está trabalhando com o governo para tentar desonerar o pão, tirando o produto da base de cálculo do Simples, que é o imposto unificado para micro e pequenas empresas.
Segundo informou Alexandre Pereira Silva, o pão apresentou no ano passado um dos menores índices de aumento de preço, 8%, enquanto o preço da carne subiu mais de 50%. ´Não há nenhuma indicação de aumento acima da inflação para os próximos meses´.
De acordo com dados da Abip, o brasileiro consome, em média, 33,5 quilos de pão por habitante por ano. Embora o setor esteja crescendo nos últimos anos acima de outros segmentos, em função dos serviços diversificados oferecidos pelas padarias e confeitarias, o consumo tem se mantido estável.
´Não estamos conseguindo aumentar o consumo per capita de pão, que está estagnado há quatro anos´, disse Silva. Com a desoneração do pão francês, o preço ao consumidor poderá ficar até 5% mais baixo. O presidente da Abip estima que ´isso pode ser um fator de aumento do consumo, além da oferta de maior diversidade, um mix maior de produtos´.
O número de empregos do setor cresceu 3,4% no ano passado. Em todo o território, são quase 800 mil postos de trabalho. A perspectiva é de evolução do quadro de empregos. ´Se nós conseguirmos melhorar a capacitação de mão de obra, a gente pode ter um crescimento maior do número de empregos´.
O Brasil tem em torno de 64 mil padarias. Os estabelecimentos se acham em processo de modernização, investindo em reforma das unidades existentes. A adoção de novas tecnologias é uma tendência crescente, na busca de técnicas avançadas de congelamento e automação, entre outros sistemas. A perspectiva do setor é crescer este ano entre 10% e 12% este ano. Em 2010, o setor experimentou expansão de 13,7% no faturamento, que alcançou R$ 56,3 bilhões

Falta de mão de obra inflaciona preços de serviços e produtos

A falta de mão de obra em diversos setores econômicos no Brasil já está inflacionando preços de serviços e produtos, segundo especialistas. Construção civil e comércio são alguns exemplos.
Os setores que tiveram um impacto inflacionário maior nos preços em 2010 foram mão de obra para reformas e manutenção (10,5%), vestuário (7,48%) e alimentação fora de casa (9,81%). Todos estes valores são superiores ao do IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo), que foi de 5,91%.
Para Olavo Henrique Furtado, coordenador de pós-graduação e MBA da Trevisan Escola de Negócios, a ausência de mão de obra qualificada tem o mesmo efeito em setores como logística e energia, por exemplo.
"São setores tão importantes que, sem eles, o Brasil para. O agravante é que você não resolve este problema da noite para o dia. Formar capital humano não é solucionado apenas com investimentos a curto prazo", avalia.

7 dicas para melhorar as finanças da sua empresa

Saiba como administrar melhor o orçamento da sua empresa, negociar empréstimos e definir preços

1. Coloque os números no papel
Planejar o orçamento da empresa é fundamental identificar oportunidades e antecipar desafios. Defina metas claras de despesas e receitas e comunique-as à toda a equipe. Ao longo do ano, faça os ajustes necessários para que o seu orçamento continue atual. Considere fazer um investimento em um software para facilitar o processo.
2. Separe os gastos pessoais das contas da empresa
Um erro comum entre os pequenos empresários é misturar o orçamento da empresa com os próprios gastos. Tenha contas separadas para a empresa e para as despesas pessoais e defina uma retirada mensal que não comprometa os números da companhia.
3. Defina bem os preços
Errar na estratégia de precificação é outra falha comum que pode colocar em perigo a saúde financeira do negócio. Na hora de fazer a conta, é preciso considerar os custos de produção do produto, despesas fixas, impostos e a margem de lucro esperada. Parece simples, mas são poucos os empresários que fazem esse exercício. Como conseqüência, vários estão vendendo seus produtos e serviços com margens negativas ou com lucro inferior ao que imaginam ter.
4. Corte custos
Há uma série de medidas que podem garantir uma redução de custos em diferentes áreas da companhia. Em primeiro lugar, identifique seus diferentes negócios e considere encerrar os que não estão dando lucro. Em seguida, instale e monitore duramente os orçamentos departamentais. Observar a autorização de despesas também é importante. Negociar com fornecedores é outro caminho possível. Ajustes nas áreas de vendas e recursos humanos também podem ser necessários.
5. Administre bem o capital de giro
A falta de capital de giro é um dos grandes entraves para o crescimento de uma empresa. À medida que a empresa se expande, as despesas variáveis – aquelas que derivam diretamente do aumento das vendas ou da produção, como matéria-prima, insumos e comissões – aumentam, levando a uma necessidade de aumento de capital de giro. O aumento da receita, no entanto, não necessariamente acompanha o mesmo ritmo. Isso se deve ao fato de que, muitas vezes, o empreendedor vende a prazo e precisa investir no aumento da produção à vista. Quanto maior o prazo que se deixa o produto parado na prateleira e quanto mais prazo se dá para os clientes pagarem, maior a necessidade de capital de giro. De outro lado do “cabo-de-guerra” está o prazo que você tem para pagar seus fornecedores. Conseguindo um bom prazo para pagar, você diminui o “desencaixe” financeiro, ou seja, a necessidade de tomar dinheiro no mercado ou colocar dinheiro pessoal ou, ainda, encontrar investidores para seu negócio.
6. Fuja de empréstimos caros
Se for necessário tomar empréstimos para financiar o crescimento do negócio ou para cobrir dívidas temporárias, busque as linhas de crédito mais vantajosas, como programas de subsídio ou linhas de financiamento específicas do governo. Fuja das alternativas mais caras, como cartão de crédito e cheque especial. Na hora de fazer um empréstimo, procure o banco onde está concentrada a sua maior movimentação financeira. Quanto mais receita a empresa dá para o banco – por meio de folha de pagamento, cobrança, aplicações, etc. –, maior é o poder de barganha para conseguir linhas de crédito com juros mais baixos. Na hora de renegociar dívidas, procure concentrar todos os débitos em uma única operação – isso lhe dará vantagens, como abatimentos e prazo maior para a quitação.
7. Avalie a capacidade de pagamento dos clientes
Saber se os clientes vão cumprir seus acordos comerciais não é tarefa fácil. No comércio de algumas regiões, o número de cheques pré-datados sem fundo chega a representar, às vezes, até 10% da receita bruta. Muitos empreendedores acabam optando por receber no cartão de crédito, apesar das altas taxas praticadas pelo mercado. Antes de concretizar a venda, é importante fazer as consultas padrão de CPFs e CNPJs junto aos órgãos de crédito, estabelecer uma política de crédito com limites para as compras e tomar cuidado especial com clientes que fazem pedidos muito grandes logo de cara - dê prazos de pagamento mais longos para clientes mais antigos e tente vender à vista para quem ainda não conhece.
Fonte:http://exame.abril.com.br/pme/noticias/7-dicas-para-melhorar-as-financas-da-sua-empresa?page=1&slug_name=7-dicas-para-melhorar-as-financas-da-sua-empresa

domingo, 17 de abril de 2011

Ipea prevê escassez de mão de obra qualificada em 4 setores neste ano


Quatro setores da economia brasileira terão escassez de mão de obra qualificada em 2010, segundo pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgada nesta quarta-feira. O maior deficit será em comércio e reparação, com a falta de 187.580 trabalhadores. Na sequência estão educação, saúde e serviços sociais (-50.086), alojamento e alimentação (-45.191) e construção (-38.403). Quase 19 milhões de trabalhadores serão contratados em 2010, diz Ipea
Petrobras informa nova descoberta no pré-sal da bacia de Santos. Brasil não tem interesse em brigar com os EUA, diz Lula. "Isso é um problema bom. A última vez que o Brasil teve problemas de escassez de mão de obra foi durante o milagre econômico. De lá para cá, nós nos acostumamos com a abundância dela", afirmou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann.
Para ele, este será um ano em que intermediação de mão de obra, qualificação e preparação dos profissionais passará a "ser um problema real".
Por estado, haverá falta de trabalhadores qualificados no Paraná (-18.441), Santa Catarina (-13.300) e Rondônia (-4.531).
Nos demais setores e estados, porém, haverá sobra de trabalhadores, o que irá gerar um excedente de 652.961 profissionais aptos a entrar no mercado de trabalho, com experiência profissional e qualificação.
Os setores que terão maior oferta em excesso são: outros serviços coletivos, sociais e pessoais (612.239), indústria (145.948), agrícola (122.463), administração pública (46.874) e transporte, armazenagem e comunicação (46.304). Já os estados com mais sobra são a Bahia (183.770) e o Pará (53.637).
Fora do mercado
A pesquisa do Ipea aponta ainda que 6,2 milhões de trabalhadores ficarão sem emprego em 2010. "Desse total, cerca de 5,5 milhões dificilmente conseguirão emprego dada a baixa escolaridade ou falta de experiência profissional", diz Pochmann.
A estimativa é que 24,8 milhões de trabalhadores estejam disponíveis para entrar no mercado de trabalho neste ano, sendo que 18,6 milhões serão contratados -- 2 milhões pela criação de novas vagas e 16,6 milhões por rotatividade.

sábado, 16 de abril de 2011

Confira 10 erros cometidos por pequenas e médias empresas

De acordo com os dados do Sebrae, cerca de 96% das empresas que fecham as portas nos primeiros anos pertenciam ao segmento de micro e pequenas empresas. De acordo com o consultor em gestão empresarial Sidney Shiroma, diretor da Fagus Consultoria, a falta de experiência e de conhecimento sobre a nova atividade são os dois grandes desafios enfrentados pelos empreendedores.
“Não possuir um plano de negócios ou planejamento estratégico, que oriente os rumos da empresa, é algo prejudicial. É preciso ter um plano bem claro, objetivo e detalhado, antes de realizar qualquer ação ou investimento, seja de tempo ou de dinheiro. Caso contrário, a empresa fica extremamente exposta ao fator sorte”, avalia.
Outro erro que acontece com freqüência é misturar as finanças da empresa com as pessoais. É preciso estabelecer, segundo ele, um pro-labore (salário) para os sócios, semelhante aos funcionários. “Este valor deve ser transferido para a conta corrente pessoal, e serve para cobrir as necessidades/despesas pessoais dos sócios. Não confundir o pró-labore com o lucro da empresa”, adverte.
O especialista fez um rol com os erros que merecem destaque:
1. Não possuir um plano de negócios, planejamento estratégico ou análise mercadológica;
2. Misturar as finanças da empresa com as pessoais;
3. Contratar qualquer familiar ou amigo, sem levar em conta a capacidade profissional. "É preciso estabelecer os pré-requisitos para cada cargo/função, e selecionar as pessoas com o melhor perfil/competências necessárias para a empresa",
4. Não estabelecer metas e prazos para as pessoas. Além de definir o que cada sócio/funcionário deve realizar, é preciso estabelecer uma data/hora para finalizar. "Eliminar o gerúndio (estou fazendo, estou providenciando,...) pois tempo é dinheiro. As despesas tem data fixa para pagamento. O atraso de uma tarefa pode atrasar o recebimento de uma receita e prejudicar o fluxo de caixa da empresa";
5. Tomar decisões sem informações precisas, principalmente informações financeiras. "É preciso ter um controle detalhado de todas as receitas, despesas fixas e variáveis, e investimentos. É fundamental simular os impactos futuros de qualquer ação. Ex: Saber qual o custo operacional para definir o preço de venda dos produtos e a política de descontos";
6. Contrair empréstimos para pagar as despesas operacionais, sem ter um plano de recuperação/reestruturação. "Se a empresa não consegue pagar as despesas operacionais com as receitas da operação, é preciso mudar/rever o plano do negócio. Não confundir despesas operacionais com investimentos";
7. Não tomar as decisões no momento em que é preciso, principalmente quando envolvem demissões, mudanças de procedimentos, aumento de atividades e controles, suspensão de operações, aumento no investimento, entre outras. "Prorrogar a decisão só aumenta a necessidade de mudanças e seus impactos";
8. Perder o comando, a comunicação e o respeito das pessoas. "Todos têm a sua devida importância para o perfeito funcionamento do organismo, mas algumas pessoas são e precisam exercer o papel do cérebro (decisão, planejamento, comando) e outras, dos órgãos e membros do corpo (operação, execução, controle)";
9. Ficar dependente de funcionários, fornecedores ou clientes. É preciso evitar esta dependência que traz riscos significativos para o negócio, elaborando planos de contingência para a falta/desistência destes. “Quem tem um, não tem nenhum”. Tenha pelo menos dois funcionários com conhecimento dos processos-chave, dois fornecedores distintos de matéria-prima/produtos e dois clientes com a mesma proporção de receitas;
10. Acreditar que sabe tudo, que não precisa de ajuda e que nunca enfrentará dificuldades. "É preciso ouvir e considerar a opinião/sugestão dos funcionários, clientes e fornecedores, se atualizar e se aperfeiçoar continuamente, e buscar ajuda profissional para agregar valor à operação da empresa.